Eu Te Explico #100: como denunciar a importunação sexual no trabalho e quais os impactos do machismo nas relações hierárquicas?

  • 01/08/2024
(Foto: Reprodução)
Participam do episódio uma mulher vítima de importunação sexual no trabalho, Adriana Manta, juíza do TRT-BA, e Márcia Teixeira, promotora e integrante do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Tocar uma pessoa sem o consentimento e para satisfazer desejos sexuais é classificado como importunação sexual, crime com pena prevista de até cinco anos de prisão. Mas e quando isso acontece no ambiente de trabalho? Na Bahia, nos últimos três anos, episódios do tipo geraram 287 processos no Tribunal Regional do Trabalho. 🎧 PODCAST: ouça mais episódios do Eu Te Explico Nesta edição do podcast Eu Te Explico, o apresentador Fernando Sodake conversa com especialistas sobre como denunciar e quais os impactos do machismo nas relações hierárquicas no trabalho? As convidadas são Adriana Manta, juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, e também com Márcia Teixeira, promotora de Justiça de Direitos Humanos e integrante do Conselho Nacional de Direitos Humanos. O episódio ainda traz ainda o relato de uma mulher que entrou na Justiça contra o gestor da empresa em que trabalhava em Salvador por ter sido chamada de "gostosa" por ele. A vítima conta que em um dos episódios, quando ela e outras duas funcionárias estavam se arrumando para irem para a academia, o gestor teria dito que "as três em um motel seria ótimo". RELEMBRE: Mulher chamada de 'gostosa' por supervisor deve ser indenizada BEIJO FORÇADO: Gerente é demitido após beijar funcionária sem consentimento Adriana Manta, juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região Natally Acioli/g1 A juíza Adriana Manta ressalta que o acesso à informação de qualidade tem feito diferença para vítimas de assédio e importunação sexual. Segundo ela, tem crescido a consciência crítica das mulheres sobre o que é violência de gênero e sobre os comportamentos aceitáveis e inaceitáveis no ambiente de trabalho. "A informação tem sido o principal aliado para que essas mulheres busquem o judiciário. Números que mostravam que existiam pesquisas que as mulheres falavam, declaravam [os casos], mas que não chegava ao judiciário na mesma proporção", ponderou Adriana. 📱 NOTÍCIAS: faça parte do canal do g1BA no WhatsApp Márcia Teixeira é promotora de Justiça de Direitos Humanos e integrante do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Natally Acioli/g1 OUÇA TAMBÉM: Ataques de cachorros de grande porte; como evitar e responsabilizar tutores Por que é tão difícil lidar com emoções? Entenda sucesso do filme Divertida Mente 2 Para a promotora de Justiça Márcia Teixeira, as relações de trabalho em que ocorrem episódios de assédio e importunação sexual são resultado e reflexo da cultura do machismo ainda muito presente da sociedade. Ela considera que a estrutura dá aos homens uma espécie de força e poder que nem sempre é dada à mulher. "O assédio sexual termina vindo por uma tabela dessa masculinidade tóxica ou desse aprendizado cultural e geracional. Então é importante as famílias terem conhecimento de que também são responsáveis por uma sociedade mais igualitária, mais justa para diversos sexos e geração", acrescentou. 🎧 Veja trechos do episódio #100 do Eu Te Explico Vítima de assédio sexual no trabalho detalha abusos que sofreu do gestor Assédio sexual no trabalho: o que tem feito o número de denúncias aumentar? Promotora fala sobre importância da educação no combate ao assédio sexual 🎧 VÍDEOS: Cortes do Eu Te Explico Podcast Eu Te Explico Produção: Giulia Marquezini Edição: Natally Acioli Coordenação: Eder Luis Santana Roteiro e apresentação: Fernando Sodake

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/podcast/eu-te-explico/noticia/2024/08/01/eu-te-explico-100-como-denunciar-a-importunacao-sexual-no-trabalho.ghtml


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